quinta-feira, 20 de junho de 2013

Língua Portuguesa, com certeza: A Origem das Expressões

Língua Portuguesa, com certeza: A Origem das Expressões: A língua portuguesa possui inúmeras expressões interessantes. Muitas vezes, elas permanecem imutáveis ao longo d...

quinta-feira, 9 de maio de 2013


Nascimento de Buda


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A tradição budista nos conta que, voltando à casa dos pais para o nascimento de seu filho, a mãe de Buda parou para descansar no Jardim de Lumbini (no Nepal de hoje), um parque cheio de flores lindas a desabrochar e correntes de águas cristalinas, numa floresta tranquila e bonita. Quando estendeu a mão para colher um ramo florido de uma árvore “ashoka”, nasceu o Sidharta Gautama, o futuro Buda.
Logo em seguida o bebê teria dado sete passos em cada uma das quatro direções cardinais. Flores brotaram do chão no local de cada passo, e um doce néctar caiu do céu banhando-o. Com a mão direita apontando o céu e a mão esquerda apontando para a terra ( o “mudra” de conceder coragem e caridade), ele teria dito : “O céu, a terra e eu somos todos uma só pessoa.” Que simbolismo maravilhoso!
Por volta do ano 600, os japoneses uniram às festividades budistas já existentes – o Banho do Buda-nenê (Kambutsu-e, que lembra o doce néctar que teria caído do céu) e a cerimônia do Nascimento do Buda (Gotan-e) – com mais uma festividade – o popular Festival das Flores (Hanamatsuri). Esta tradição da união destas três festividades é mantida até hoje no Japão e compartilhada em vários países do mundo onde existem colônias de imigrantes japonesas ou grupos religiosas de tradições japonesas.
Em São Paulo, por exemplo, todos os anos desde 1966 durante uma semana de abril, é montada uma “casinha” coberta de flores com uma imagem do Buda-nenê. Isto acontece na Praça da Liberdade, para que as pessoas possam fazer suas preces e também banhar o Buda-nenê com um chá adocicado, simbolizando o néctar celestial. No último dia, um sábado, é feita uma procissão que percorre as ruas do bairro da Liberdade, levando o pequeno Buda carregado por um elefante branco.
Crianças, vestidas com trajes típicos, lideram a procissão, que conta com monges de várias tradições budistas japonesas, e também autoridades e o público em geral.
Esta tradição já foi adotada também nas cidades de Curitiba e Florianópolis, fazendo parte do calendário oficial local.
Em Porto Alegre, por iniciativa do Jisui Zendô – Sanga Águas da Compaixão, foi realizado o primeiro festival de Hanamatsuri nos dias 21 e 22 de abril do ano 2012 (https://sites.google.com/site/hanamatsuripoa/ ). Esperamos que o festival possa tornar-se um evento bienal oficial.
Este ano, foi realizada como uma celebração “interna” no Jisui Zendô com as cerimônias de Celebração do Nascimento de Buda e a do Banho do Buda-nenê (Gotan-e e Kambutsu-e).
As escolas budistas de outros países unificaram estes três eventos (nascimento, Iluminação e morte) numa única celebração chamada Vesak, cuja data, baseada no calendário lunar, geralmente acontece em abril ou maio.
No Brasil, a Lei Federal No. 12.623 de 9 de maio de 2012 determinou o segundo domingo de maio como o Dia do Aniversário do Buda Shakyamuni , com possibilidade do uso de espaço público para comemorações em todo território nacional.
Foto: altar no Jisui Zendô
Texto adaptado de um material publicado no site do Jisui Zendô - Sanga Águas da Compaixão
Fonte:http://wp.clicrbs.com.br/blogdasreligioes/o-ensino-religioso

O Ensino Religioso

Recebi um artigo que deve ser publicado pelo interesse, profundidade e atualidade. É de autoria de uma pedagoga, que foi presidente da Federação Espírita do Rio Grande do Sul por duas vezes, sendo atualmente representante da Federação Espírita do Rio Grande do Sul perante o CONER.
                                 O ENSINO RELIGIOSO
O Ensino Religioso, de acordo com o artigo 210 do Constituição Federal de 1988, é uma disciplina de horário normal nas escolas públicas do ensino fundamental, respaldado pelo artigo 209 da Constituição Estadual de 1989 que estende a obrigatoriedade também para o ensino médio.                 
O ensino religioso deve compor o currículo da escola como uma “parte integrante da formação básica do cidadão”, com a característica de interreligiosidade, com o objetivo de apresentar o transcendente nas diferentes culturas e tradições religiosas, considerando a diversidade de crenças existentes no Brasil, sem qualquer forma de proselitismo, de acordo com o artigo 33 da LDBEN 9394/96 para que o aluno possa refletir sobre sua dimensão espiritual.
O sistema de ensino oficial necessita reconhecer que o  aluno é um ser que interage em suas várias dimensões: biológica, psicológica sóciocultural, histórica e espiritual.
A área de conhecimento trabalhada pelo ensino religioso deve voltar-se para o desenvolvimento e a educação da inteligência espiritual e da inteligência emocional do aluno.
         As pesquisas na área da neurociência comprovam, na atualidade, que a pessoa não possui somente a inteligência intelectual, que precisa ser desenvolvida pela instrução, pelo adestramento, ela possui aptidões para  a inteligência emocional (QE) e inteligência espiritual, entre outras.
A inteligência emocional deve ser educada  desde a mais tenra idade, através da linguagem simbólica da literatura infanto-juvenil e demais expressões das artes e dos exemplos práticos das atitudes dos adultos, para que sejam trabalhadas e educadas as emoções básicas, como o medo, a raiva, a tristeza, a alegria e o afeto. O recurso didático de uma boa história, das fábulas, dos contos que estimulam a emoção, a imaginação e a criatividade da mente infanto-juvenil.
         Quanto à inteligência espiritual, Danah Zohar, física e filósofa norteamericana, juntamente com o psiquiatra Jan Marshall, no livro “Inteligência Espiritual” afirma que essa é a terceira inteligência que deve ser educada para que seja dinamizado o potencial divino que existe dentro de cada um, possibilitando colocar nossos atos e experiências  num contexto mais amplo  de sentido e valor.
 A pessoa  que apresenta um alto quociente espiritual (QE), porque foi educada nessa área, apresenta uma capacidade de usar sua dimensão espiritual direcionada para uma vida mais cheia de sentido, adequado senso de finalidade e direção pessoal, desenvolve valores éticos e crenças positivas que nortearão suas ações. O desenvolvimento desse potencial, através da educação moral  e ética, vai ajudar o aluno das escolas de nosso Estado a construir uma identidade moral positiva e, em conseqüência, criar para si uma vida que valha a pena ser vivida e que lhe proporcione felicidade e paz. Não será isso que está faltando em nossas escolas?
 Os cientistas que estudam os diversos compartimentos do cérebro humano afirmam que numa dessas áreas está “o ponto de Deus", que se ilumina, durante uma sessão de tomografia cerebral quando o paciente é estimulado auditivamente por assuntos transcendentais.
            Em relação ao ensino religioso, deve se levar em consideração a proposta de educação para o terceiro milênio, da UNESCO, levantada no estudo do relatório de Jacques Dellors e apresentada pelo grande educador francês Edgar Morin, aponta quatro pilares sobre os quais deve se embasar a educação das novas gerações: aprender a conhecer – abrir-se para novas conquistas na área do conhecimento, renovar-se; aprender a fazer – instruir-se tecnicamente para executar as atividades desafiadoras do mundo atual; aprender a conviver -  ou seja, viver em grupo com harmonia, aceitar o outro como ele é, respeitá-lo, viver em alteridade, ser altruísta; aprender a ser – desenvolver a sua humanidade, autoconhecer-se, amar-se. É uma proposta arrojada, sobre a qual a escola precisa refletir e planejar novos rumos,  engajando-se nesses novos tempos e oferecer aos alunos situações de ensino-aprendizagem que o ajudem a integrar-se harmonicamente consigo mesmo, com o próximo e com Deus para que eles se transformem em homens de bem, felizes e equilibrados, interagindo de forma positiva na sociedade.
            Para o nosso entendimento, esse desafio está diretamente ligado à disciplina do Ensino Religioso na escola.
            Nas atividades escolares precisa ser incluída a questão da religiosidade, Muitos problemas vivenciados hoje, nas dependências escolares, como o bullying, o baixo rendimento escolar, as reprovações, a agressividade, a violência, o desrespeito a professores, colegas e ao prédio por certo seriam atenuados se alunos estivessem sendo trabalhados na área da espiritualidade.
         No que concerne à regulamentação legal para a habilitação dos professores do Ensino Religioso, a Resolução 256 do Conselho Estadual de Educação busca estabelecer os critérios que devem nortear a contratação de professores da disciplina.
         O CONER/RS (Conselho Estadual do Ensino Religioso do RS) - previsto no artigo 33 da LDBEN, credenciado junto ao Sistema Estadual de Ensino pelo Parecer do CEED 75401 - é uma entidade civil que tem por finalidade congregar as denominações religiosas interessadas no processo de definição, regulamentação e construção de conteúdos básicos na busca de meios e condições para assegurar a tutela do direito à liberdade de consciência religiosa e ao direito do ensino religioso na formação básica do cidadão, propondo-se a colaborar nesse processo de e na formação de professores para que seja suprida a falta de educadores habilitados para tão importante componente curricular nas escolas gaúchas, proporcionando aos alunos a oportunidade de despertar a consciência de suas potencialidades positivas.

                                      Gladis Pedersen de Oliveira – Pedagoga
                                                 Conselheira do CONER/RS

Letras Orientais e Eslavas - UFRJ: FL/UFRJ: Introdução ao Pensamento Chinês Antigo (c...

Letras Orientais e Eslavas - UFRJ: FL/UFRJ: Introdução ao Pensamento Chinês Antigo (c...: SETOR CULTURAL E DE EXTENSÃO DA FL/UFRJ Faculdade de Letras da UFRJ – Campus: Ilha do Fundão Título do curso: Introdução ao Pen...

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Ensino Religioso em Foco: Festas religiosas em diferentes religiões!!

Ensino Religioso em Foco: Festas religiosas em diferentes religiões!!: Olá, depois de vermos um pouco sobre os ritos religiosos em algumas religiões é importante que entendamos que o rito é essencial em uma comu...

Ensino Religioso em Foco: Ritos sagrados, essência das religiões!

Ensino Religioso em Foco: Ritos sagrados, essência das religiões!: Pra inicio de conversa, o rito faz parte da vida de todos. É toda ação ou gesto que fazemos de forma repetitiva ,e que tem como finalidades ...

ENSINO RELIGIOSO PRA VALER: Sugestões de Livro

ENSINO RELIGIOSO PRA VALER: Sugestões de Livro: ALTERIDADE, CULTURAS & TRADIÇÕES: Atividades do Ensino Religioso para o Ensino Fundamental Autores: EDILE MARIA FRACARO RODRIGUES, EM...

Religiões Africanas e Afro Americanas


Documentário Completo e Dublado - História das Religiões do Mundo - O Islamismo












Quem é Jesus para as religioes ?


             

                               


ENSINO RELIGIOSO PRA VALER: Censo 2000 - Religiões por Região do País

ENSINO RELIGIOSO PRA VALER: Censo 2000 - Religiões por Região do País: Olá pessoal, Esta tabela do IBGE,  mostra a população residente, POR RELIGIÃO, segundo as Grandes Regiões e Estados do Brasil. Vale à pena ler.

http://ensinoreligiosopravaler.blogspot.com.br/

domingo, 5 de maio de 2013

O QUE SÃO TRANSTORNOS GLOBAIS DE DESENVOLVIMENTO (TGD)

O QUE SÃO TRANSTORNOS GLOBAIS DE DESENVOLVIMENTO (TGD)

Excelente semana a todos.


A IMPORTÂNCIA DO PERDÃO






O pequeno Zeca entra em casa, após a aula, batendo forte os seus pés no Passoalho da casa. Seu pai, que estava indo para o quintal para fazer alguns serviços na horta, ao ver aquilo chama o menino para uma conversa. Zeca, de oito anos de idade, o acompanha desconfiado. Antes que seu pai dissesse alguma coisa, fala irritado:- Pai, estou com muita raiva. O Juca não deveria ter feito aquilo comigo. Desejo tudo de ruim para ele.Seu pai, um homem simples mas cheio de sabedoria, escuta calmamente o filho que continua a reclamar:

- O Juca me humilhou na frente dos meus amigos. Não aceito. Gostaria que ele ficasse doente sem poder ir à escola.O pai escuta tudo calado enquanto caminha até um abrigo onde guardava um saco cheio de carvão Levou o saco até o fundo do quintal e o menino o acompanhou, calado. Zeca vê o saco ser aberto e antes mesmo que ele pudesse fazer uma pergunta, o pai lhe propõe algo:- Filho, faz de conta que aquela camisa branquinha que está secando no varal é o seu amiguinho Juca e cada pedaço de carvão é um mau pensamento seu, endereçado a ele. Quero que você jogue todo o carvão do saco na camisa, até o último pedaço. Depois eu volto para ver como ficou. O menino achou que seria uma brincadeira divertida e passou mãos à obra. O varal com a camisa estava longe do menino e poucos pedaços acertavam o alvo. Uma hora se passou e o menino terminou a tarefa. O pai que espiava tudo de longe, se aproxima do menino e lhe pergunta:

- Filho como está se sentindo agora?- Estou cansado mas estou alegre porque acertei muitos pedaços de carvão na camisa.O pai olha para o menino, que fica sem entender a razão daquela brincadeira, e carinhoso lhe fala:- Venha comigo até o meu quarto, quero lhe mostrar uma coisa.O filho acompanha o pai até o quarto e é colocado na frente de um grande espelho onde pode ver seu corpo todo.

Que susto! Zeca só conseguia enxergar seus dentes e os olhinhos. O pai, então lhe diz ternamente:- Filho, você viu que a camisa quase não se sujou; mas, olhe só para você .O mal que desejamos aos outros é como o que lhe aconteceu. Por mais que possamos atrapalhar a vida de alguém com nossos pensamentos, a borra, os resíduos, a fuligem ficam sempre em nós mesmos. Cuidado com seus pensamentos, eles se transformam em palavras;

* Cuidado com suas palavras, elas se transformam em ações;
* Cuidado com suas ações, elas se transformam em hábitos;
* Cuidado com seus hábitos, eles moldam o seu caráter;
* Cuidado com seu caráter, ele controla o seu destino.

Autor Desconhecido



Aos pais e educadores: reflita com toda família.

Girassóis e Miosótis





O girassol é flor raçuda,que enfrenta até a mais violenta intempérie acaba sobrevivendo.Ela quer luz e espaço e em busca desses objetivos, seu corpo se contorce o dia inteiro.O girassol aprendeu a viver com o sole por isso é forte. Já o miosótis é plantinha linda,mas que exige muito mais cuidado.Gosta mais de estufa.
O girassol se vira... e como se vira! O miosótis quando se vira, vira errado. Precisa de atenção redobrada.Há filhos girassóis e filhos miosótis. Os primeiros resistem a qualquer crise: descobrem um jeito de viver bem, sem ajuda.
As mães chegam a reclamar da independência desses meninos e meninas, tal a sua capacidade de enfrentar problemas e sair-se bem.Por outro lado, há filhos e filhas miosótis, que sempre precisam de atenção.
Todo cuidado é pouco diante deles.Reage desmesuradamente, melindram-se, são mais egoístas que os demais,ou às vezes,mais generosos e ao mesmo tempo tímidos, caladões, encurralados.
Eles estão sempre precisando de cuidados.O papel dos Pais é o mesmo do jardineiro que sabe das necessidades de cada flor, incentiva ou poda na hora certa.
De qualquer modo fique atento. Não abandone demais os seus girassóis porque eles também precisam de carinho...e não proteja demais os seus miosótis.
As rédeas permanecem com vocês...mas também a tesoura e o regador.Não negue, mas não dêem tudo que querem:a falta e o excesso de cuidados matam a planta...
Autor Desconhecido


http://www.rio2013.com/pt/a-jornada/simbolos-da-jmj

Conheça os simbolos da Jornada Mundial da Juventude

 

Símbolos da JMJ

A Cruz

A cruz da JMJ ficou conhecida por diversos nomes: Cruz do Ano Santo, Cruz do Jubileu, Cruz da JMJ, Cruz Peregrina, e muitos a chamam de Cruz dos Jovens porque ela foi entregue pelo Papa João Paulo II aos jovens para que a levassem por todo o mundo, a todos os lugares e a todo tempo.

A cruz de madeira de 3,8 metros foi construída e colocada como símbolo da fé católica, perto do altar principal na Basílica de São Pedro durante o Ano Santo da Redenção (Semana Santa de 1983 à Semana Santa de 1984). No final daquele ano, depois de fechar a Porta Santa, o Papa João Paulo II deu essa cruz como um símbolo do amor de Cristo pela humanidade. Quem a recebeu, em nome de toda a juventude, foram os jovens do Centro Juvenil Internacional São Lourenço, em Roma. Estas foram as palavras do Papa naquela ocasião: “Meus queridos jovens, na conclusão do Ano Santo, eu confio a vocês o sinal deste Ano Jubilar: a Cruz de Cristo! Carreguem-na pelo mundo como um símbolo do amor de Cristo pela humanidade, e anunciem a todos que somente na morte e ressurreição de Cristo podemos encontrar a salvação e a redenção” (Sua Santidade João Paulo II, Roma, 22 de abril de 1984).

Os jovens acolheram o desejo do Santo Padre. Desde 1984, a cruz da JMJ peregrinou pelo mundo, através da Europa, além da Cortina de Ferro, e para locais das Américas, Ásia, África e Austrália, estando presente em cada celebração internacional da Jornada Mundial da Juventude. Em 1994, a cruz começou um compromisso que, desde então, se tornou uma tradição: sua jornada anual pelas dioceses do país sede de cada JMJ internacional, como um meio de preparação espiritual para o grande evento.

O ÍCONE DE NOSSA SENHORA

Em 2003, o Papa João Paulo II deu aos jovens um segundo símbolo de fé para ser levado pelo mundo, acompanhando a cruz da JMJ: o ícone de Nossa Senhora, “Salus Populi Romani”, uma cópia contemporânea de um antigo e sagrado ícone encontrado na primeira e maior basílica para Maria a Mãe de Deus, no Ocidente, Santa Maria Maior. “Hoje eu confio a vocês... o ícone de Maria. De agora em diante, ele vai acompanhar as Jornadas Mundiais da Juventude, junto com a cruz. Contemplem a sua Mãe! Ele será um sinal da presença materna de Maria próxima aos jovens que são chamados, como o apóstolo João, a acolhê-la em suas vidas” (Roma, 18ª Jornada Mundial da Juventude, 2003).


 http://www.rio2013.com/pt/noticias/detalhes/1918/jmj-rio2013-lanca-cd-com-as-musicas-da-missa-de-envio

O Valor da Oração



A palavra valor, como nós conhecemos, pode ser usada em duas situações diferentes. A primeira é o valor econômico que alguma coisa pode ter: o valor de uma casa, o valor de um livro, o valor de uma passagem. O segundo uso se refere a uma valorização não mensurável, é o apreço que cada um, de forma individual, tem por alguma coisa: o valor da minha família, o valor de aprender, o valor de ir a uma JMJ...
Hoje nós vamos pensar no valor da oração. Só que no sentido econômico.
Um conceito muito básico da economia ensina é a lei da oferta e da demanda. Simples. Se algum bem tem muita procura e é pouco ofertada o preço sobe. Por exemplo, pense em quanto custa uma latinha de Coca-Cola em um supermercado e quanto custa essa mesma latinha na praia. Hoje, a oração encontra-se justamente em uma situação de alta demanda. Pensemos na desvalorização da vida, na desestruturação das famílias, nos constantes ataques à Igreja e em toda a perda de valores que nós vemos por aí... Não nos deixa dúvida: a demanda que o mundo, que as pessoas e que nós mesmos temos por oração está alta. E se repararmos bem, isso acontece ao mesmo tempo que a oferta de oração se encontra muito baixa: uma enorme sangria de fiéis, a expansão de uma mentalidade consumista, materialista, o grito insaciável das sociedades pelo laicismo... Será que a solução para esses problemas não começa justamente na nossa oração?
Um método que pode ser usado em economia para atribuir valor às coisas é fazer isso a partir do que ela gera. O petróleo, por exemplo, vale o que vale, porque a partir dele são feitos plásticos, óleos e principalmente combustíveis. E no caso da oração, o que ela gera? Santos! A oração gera homens e mulheres que buscam ser seres humanos melhores, homens e mulheres que ao longo da história fizeram o bem, fizeram uma revolução, fizeram a diferença! Homens que tem coragem de ir contra a corrente e medo de se afastar da felicidade. Esses sim podem ser chamados de homens! Homens, que assim como Beato João Paulo II, com vigor, com alegria, doou sua vida por uma causa maior. E se formos olhar de onde vem a fonte de tanta coragem, de tanta nobreza, vamos ver um homem como qualquer outro, mas que tantas horas passava diante do Sacrário rezando, muitas delas prostrado ao chão... Se formos dar à oração o valor pelo que ela gera, vamos perceber o que tantos santos perceberam antes de nós, que o maior bem que podemos ter não há dinheiro que compre...
Termino com um último valor: o valor de existência. Esse é o valor dado para um determinado bem, simplesmente pelo fato dele existir, sem esperar dele nenhum serviço. A um urso panda, por exemplo, que nunca nem vamos ver, podemos atribuir um valor que vale sua preservação. Esse é o valor nós devemos dar à oração. Conversando com Deus e me mostrando agradecida, sem esperar que as coisas estejam dando certo, sem esperar nada em troca... Qual a moeda usamos para isso? O tempo. Saber dar do nosso tempo a Deus na oração pessoal, no Terço, na Missa, mesmo na correria do meu dia a dia, mesmo no cansaço... Esse é o valor que mais agrada a Deus.

Fernanda Gonzalez


                             Jornada da Juventude 2013






                CD da Jornada da Juventude 2013

“No coração da Jornada” é o nome do CD com a trilha sonora da JMJ Rio2013. Além do hino oficial, “Esperança do Amanhecer”, o CD tem a música “Seja Bem Vindo” de boas-vindas ao Papa Francisco composta pelo padre Fábio de Melo e as canções da Missa de Envio dos jovens peregrinos que será celebrada pelo Sumo Pontífice no Campus Fidei, em Guaratiba, no dia 28 de julho. Além destes momentos, as músicas serão tocadas nos demais Atos Centrais da Jornada. São 15 faixas cantadas pelos principais nomes da música católica brasileira.
O CD é uma parceria do Comitê Organizador Local (COL) com a produtora MZA e a gravadora Sony Music e será comercializado nas lojas Americanas a partir do dia 6 de maio. O valor das vendas do produto também será revertido para contribuir com os custos do encontro da juventude com o Papa.
O arranjo é de Jacques Morelembaum, Wagner Tiso e Eduardo Souto Neto. E interpretam as músicas Adriana Arydes, Anjos de Resgate, Celina Borges, Cristiano Pinheiro, Davidson Silva, Dunga, Eliana Ribeiro, Eros Biondini, Eugênio Jorge, Guilherme Sá, Irmã Kelly Patrícia, Leandro Souza, Luiz Carvalho, Márcio Pacheco, Missionário Shalom, Olívia Ferreira, Padre Fábio de Melo, Padre Gleuson Gomes, Padre Juarez de Castro, Padre Marcelo Rossi, Padre Omar, Padre Reginaldo Manzotti, Ricardo Sá, Suely Façanha, Walmir Alencar e Ziza Fernandes. Além deles, fazem parte da produção um coro de 24 vozes, 60 músicos e 27 compositores.
O lançamento oficial do CD será feito na terça-feira, dia 7 de maio, no auditório do edifício João Paulo II com a participação do arcebispo do Rio de Janeiro e presidente do COL, Dom Orani João Tempesta. Na ocasião, também vai ser divulgada a programação oficial da JMJ Rio2013.

Campanha da Fraternidade 2013


Tema

"Fraternidade e Juventude"

Lema

“Eis-me aqui, envia-me” (Is 6,8)

Para além da quaresma

A quaresma é o caminho que nos leva ao encontro do Crucifica¬do-ressuscitado. Caminho, que se dá num processo existencial, mudança de vida, transformação da pessoa que recebeu a graça de ser discípulo-missionário. A oração, o jejum e a esmola indicam o processo de abertura necessária para sermos tocados pela grandeza da vida nova que nasce da cruz e da ressurreição.

Apresentação da CF

A CNBB nos apresenta a Campanha da Fraternidade como itinerário de conversão pessoal, comunitário e social; E ao repropor Juventude como tema da Campanha da Fraternidade, nesse tempo de mudança de época, deseja refletir, rezar com os jovens, re-apresentando-lhes o Evangelho como sentido de vida e missão.

Propostas da CF 2013

1. A Campanha da Fraternidade de 2013, que retoma o tema Juventude, se propõe olhar a realidade dos jovens, acolhendo-os com a riqueza de suas diversidades, propostas e potencialidades; entendê-los e auxiliá-los neste contexto de profundo impacto cultural e de relações midiáticas; fazer-se solidária em seus sofrimentos e angústias, especialmente junto aos que mais sofrem com os desafios desta mudança de época e com a exclusão social; reavivar-lhes o potencial de participação e transformação.

2. Esta Campanha deseja, no contexto do Ano da Fé, mobilizar a Igreja e, o quanto possível, os segmentos da sociedade, a fim de se solidarizarem com estes jovens, favorecer-lhes espaços, projetos e políticas públicas que possam auxiliá-los a organizarem a própria vida a partir de escolhas fundamentais e de uma construção sólida do projeto pessoal, a se compreenderem como força de transformação para os novos tempos, a desenvolverem seu potencial comunicativo pelas redes sociais em vista da ética e do bem de todos, a assumirem seu papel específico na comunidade eclesial e no exercício do protagonismo que deles se espera, nas comunidades e na luta por uma sociedade que proporcione vida a todos.

3. Evangelizar, hoje, é uma via de mão dupla. Saem de cena os “públicos” ou “destinatários” da evangelização para dar lugar aos “interlocutores”. Os interlocutores da evangelização são pessoas que, numa relação dialogal, se enriquecem pela troca de experiências. Portanto, “escutando e compreendendo os gritos e clamores dos jovens, a Igreja é chamada não somente a evangelizar, mas também a ser evangelizada na atualidade”. Torna-se imprescindível, cada vez mais, caminhar com os jovens e refazer com eles a experiência de Jesus. Na prática, isso significa que “nas atividades pastorais com a juventude, faz-se necessário oferecer canais de participação e envolvimento nas decisões, que possibilitem uma experiência autêntica de corresponsabilidade, de diálogo, de escuta e o envolvimento no processo de renovação contínua da Igreja. Trata-se de valorizar a participação dos jovens nos conselhos, reuniões de grupo, assembleias, equipes, processo de avaliação e planejamento”.

4. Para atingir tal intuito, são estes os objetivos da Campanha da Fraternidade de 2013: 

Objetivo geral

Acolher os jovens no contexto de mudança de época, propiciando caminhos para seu protagonismo no seguimento de Jesus Cristo, na vivência eclesial e na construção de uma sociedade fraterna fundamentada na cultura da vida, da justiça e da paz.

Objetivos específicos

1. Propiciar aos jovens um encontro pessoal com Jesus Cristo a fim de contribuir para sua vocação de discípulo missionário e para a elaboração de seu projeto pessoal de vida;

2. Possibilitar aos jovens uma participação ativa na comunidade eclesial, que lhes seja apoio e sustento em sua caminhada , para que eles possam contribuir com seus dons e talentos;


3. Sensibilizar os jovens para serem agentes transformadores da sociedade, protagonistas da civilização do amor e do bem comum.


O Cartaz da CF 2013

A Igreja, ao iniciar esta caminhada quaresmal, tem os olhos fitos na cruz, donde emana a comunicação do amor de Deus por nós, na entrega de Jesus Cristo, para que Nele tenhamos a Vida (cf Jo 10,10). 

A Igreja com esta Campanha, cujo tema é “Fraternidade e Juventude”, chama atenção para os desafios dos jovens na edificação do projeto de Deus, dentro do contexto de mudança de época (instabilidade dos critérios de compreensão e dos valores).


A jovem, de braços abertos em forma de cruz, representa os que são transformados pela jovialidade comunicada pela ressurreição de Jesus, a Boa Nova por excelência, que nos fortalece. É com este vigor que a jovem responde ao chamado de Deus, repetindo as palavras do profeta Isaias: “Eis-me aqui, envia-me!” (Is 6,8).

Conteúdo do texto-base

Confira as apresentações com os principais tópicos do texto-base da CF 2013, além do gesto concreto e linhas de ação que podem ser realizadas na sua paróquia, grupo ou movimento:


Oração da CF 2013

Vamos rezar juntos?

Fonte: Texto-base CF 2013 Oração da CF 2013





















Motive seu grupo, comunidade ou movimento para nos unirmos em oração, para que conduzidos pelo Espírito, consigamos responder: "Eis-me aqui, Senhor, Envia-me!".


Pai santo, vosso Filho Jesus,
Conduzido pelo Espírito
e obediente à vossa vontade,
aceitou a cruz como prova de amor à humanidade.

Convertei-nos e, nos desafios deste mundo,
tornai-nos missionários 
a serviço da juventude.

Para anunciar o Evangelho como projeto de vida,
enviai-nos, Senhor;
para ser presença geradora de fraternidade,
enviai-nos, Senhor;
para ser profetas em tempo de mudança;
enviai-nos, Senhor;
para promover a sociedade da não violência,
enviai-nos, Senhor;
para salvar a quem perdeu a esperança,
enviai-nos, Senhor;
para...



Livros que podem ajudar na sua pratica pedagógica, vale a pena ler.







NÓS SOMOS FRUTO DAS NOSSAS ESCOLHAS...